Presidente argentino sob o risco de destituição após cortes e despedimento no sector público para minimizar o PIB
Presidente argentino, Javier Milei, anunciou segunda-feira, que o seu país acumulou um excedente orçamental equivalente a 0,2% do produto interno bruto (PIB) no primeiro trimestre do ano, pela primeira vez desde 2008.
O valor acumulado, é tido como fruto de cortes drásticos na educação, saúde, e despedimentos na função pública, algo que Milei considera como a a única maneira de acabar com o “inferno inflacionário”. Entretanto, diante desta situação Estudantes prometem marchas contra cortes.
Com estes actos, o argentino observa um aumento financeiro (incluindo o pagamento dos juros da dívida externa) de 1,13 biliões de pesos (1,22 mil milhões de euros), segundo disse o chefe de Estado acrescentando que, sem contar com o pagamento da dívida, o excedente das contas públicas da Argentina teria atingido 3,8 biliões de pesos (3,96 mil milhões de euros), 0,6% do PIB, entre janeiro e março.
Normalmente, os resultados das contas públicas são divulgados através de um comunicado, porém, Milei optou por um caminho diferente ao fazê-loem uma mensagem de 16 minutos gravada na Casa Rosada, a sede do Governo.
Como forma de acabar acabar com o “inferno inflacionário”, o estadistas argentino optou por cortes segundo explicou “o excedente com cortes drásticos nas transferências para as províncias, educação e saúde, paralisação do investimento em obras públicas, despedimentos na função pública, cortes nos subsídios aos transportes, eletricidade e gás e aumentos das pensões muito abaixo da inflação” com vista a minimizar em 2023 o PIB que regulava nos seus 2,9% e um resultado financeiro negativo de 6,1%.
Além disso, essas reduções originaram barulho no que tange aos direitos humanos tanto figuras pediram ao parlamento para destituir Milei devido à “possível prática de crimes”. Não só, estudantes universitários prometeram realizar esta terça-feira uma marcha contra os cortes no financiamento do ensino superior público, enquanto a Confederação Geral do Trabalho, o maior sindicato da Argentina, está a preparar a segunda greve geral a 9 de maio.
Observador.