Sociedade

Alunos na escola comunitário juntam-se a causa dos professores na sequência de paralisação das aulas em Matola

Foto: O País

“Esta Escola tem professores que ensinam. Paguem os professores para que a gente siga a nossa carreira, paguem os professores, paguem os professores…” são gritos de cerca de 5000 alunos da primeira à décima segunda classes da EscolaComunitária Daejo Cheile no bairro khongolote, Município da Matola que se juntaram a causa dos seus professores na sequência de paralisação das aulas.

Com primeiro trimestre preste a findar, a paralisação das aulas por parte de professores tende a crescer sob pretexto do pagamento do subsídio de horas extras.

Hoje, em mais uma escola, cerca de 40 professores das escolas públicos vinculados à uma escola comunitária na Matola decidiram interromper as actividades para exigir horas extras, enquanto que ontem, mais de 60 professores da Escola Secundária da Machava-Sede, na Matola decidiram paralisar as actividades em reivindicação do pagamento de horas extras referentes a dois anos.

Com isso, cerca de 12 mil alunos sem aulas ficaram aulas.

Hoje a reivindicação, foi na escola Comunitária Daejo Cheile no bairro khongolote, Município da Matola em que professores trajados do seu uniforme, reivindicavam através de cânticos e dísticos, o pagamento do subsídio de horas extras referentes aos anos 2022 e 2023.

como explicou a professora Nilsa Miranda.

“Estamos a enfrentar esta situação de não pagamento de horas extras desde 2022, então decidimos, por unanimidade, paralisar as nossas aulas até que esta situação seja resolvida”, observou um dos Professor sublinhando “nenhum dos nossos colegas sentiu o sabor desse dinheiro na conta. Tentámos várias vezes aproximar a direção da escola e aos Serviços Distritais, mas sem sucesso”.

Recorde-se que o Ministério da Educação já tinha avançado que o assunto estava a ser resolvido e que tudo dependia do Ministério da Economia e Finanças.

Já a instituição dirigida por Max Tonela disse estar a pagar em função do apuramento sobre quem de facto trabalhou em horário extra-laboral. (O País).

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