Sociedade

Arnaldo Chalaua: estamos a pedir ao nosso colega para chamar à razão, para que volte a ser igual a si mesmo

O desentendimento entre membros da Renamo tende a ganhar outros patamares, sobretudo, com o deputado, Venâncio Mondlane, que recentemente submeteu queixas contra seus superiores à Procuradoria Geral da República (PGR). Das queixas submetidas aponta-se a uma denúncia de alegada tortura a apoiantes da sua candidatura à presidência.

Venâncio Mondlane referiu que circulam vídeos nas redes sociais, dando conta da tortura aos seus apoiantes, “cujos foi a mando da liderança do partido, mas aclara esta situação não abala a sua pretensão de se candidatar a presidência da Renamo”. Entretanto, o deputado vincou ainda “ a minha vontade de concorrer está inabalável, mantenho-a sempre, tanto mais que, para demonstrar que não é nada precipitado e não é nada feito emocionalmente, eu sou o único dos candidatos, que tem já o manifesto feito há mais de dois meses”.

Pelo seu turno, o Arnaldo Chalaua, porta-voz da bancada da Renamo na Assembleia da República, considera a atitude de Venâncio Mondlane de “nefasta para o bom nome do partido, numa altura em que está em curso a preparação da participação nas eleições gerais de outubro deste ano”.

“Os deputados aqui na Assembleia da República (…) estamos a pedir ao nosso colega para chamar à razão, para que volte a ser igual a si mesmo”, pontuou Chalaua.

Refira-se que o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo marcou para o dia 22 de março uma audiência que vai discutir uma providência cautelar em relação à convocação do Congresso da Renamo.

 

 

 

 

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