As necessidades da cesta básica dos trabalhadores moçambicanos devia ser de 33 mil meticais segundo o Boaventura Simbine
É já amanhã, 1º de Maio, que se celebra o dia do trabalhador, e em Moçambique, as organizações sindicais demonstram a sua satisfação em relação ao aumento do salário mínimo pelo patronato, incluindo o governo.
No final de mais um encontro da Comissão Consultiva do Trabalho, dirigida pela ministra do Trabalho e Segurança Social, Margarida Talapa, o porta-voz da Confederação Nacional dos Sindicatos Livres de Moçambique, Boaventura Simbine, afirmou a ver acordos para o reajuste do salário mínimo sem falar das percentagens, porque estas carecem da aprovação do Conselho de Ministros.
Segundo o Voa Português, Simbine defendeu que o salário mínimo ideal para satisfazer as necessidades da cesta básica dos trabalhadores moçambicanos devia ser de 33 mil meticais, o correspondente a pouco mais de 500 dólares americanos.
“O importante é que o salário mínimo em vigor seja mexido, e temos a garantia de que todos os sectores de actividade vão movimentar os atuais salários mínimos para outros’’, disse o sindicalista citado pela imprensa.
Por forma a aferir conformidade do estabelecido ainda em debate, o VOA entrevistou jovens em Maputo que, mostram pouco entusiasmo. “Para Ignésio Inácio o grande problema é a falta de políticas direcionadas à juventude”, refere. E o Inácio observou, “não ajuda os jovens, muitos dos quais com formação académica ou profissional, mas sem ocupação”.