Cidade de Maputo poderá continuar intransitável devido as chuvas intensas
As enxurradas que caem na província e Cidade de Maputo, continuam dando um banho maria criando intransitabilidade quase em todo canto.
Casas, ruas, avenidas alagadas ainda continuam a registar enchentes por chuvas avaliada entre 50 e 130 milímetros.
Tal como INAM avançou, as chuvas continuam, o que poderá agravar as inundações e causar danos.
Tais prejuízos são visíveis através de vídeos e imagens amadores, em que a água da chuva arrastou tanques de água, avenida 25 de Setembro intransitável, tanto que o Banco de Moçambique, bancos comerciais, INATRO e outras encontram-se inacessíveis.
Não só, a igreja São Joaquim, em que se esperava pelo culto alusivo ao domingo de Ramos encontra-se inundado e dentro outros vários locais.
Relata-se ainda que um posto de transformação de energia eléctrica caiu e uma motorizada desligou-se no meio da água, onde outros veículos ficaram imobilizados.
A entidade reguladora pelas condições climáticas, assegurou que caiu muita chuva e o cenário vai prolongar-se.
“Este cenário vai fazer com que nesta região Sul do país o volume de precipitação, ou seja chuva, continue a ocorrer nas próximas 24 horas. Portanto, esperamos melhoria a partir da segunda metade da terça-feira. Deste modo, o Instituto Nacional de Meteorologia recomenda que as populações tomem medidas de precaução e segurança face ao elevado volume de precipitação que pode ser acompanhado de trovoadas severas. O volume de precipitação que caiu esteve em torno de 50 a 75 milímetros em Gaza e Inhambane, e só na Província de Maputo a precipitação chegou aos 130 milímetros”, avançou o meteorologista Telmo Sumila, citado pelo O País.
Acrescentou ainda que formou, no nordeste de Madagáscar, um sistema de baixa pressão, que pode evoluir para ciclone.
“Este sistema tende a evoluir para a categoria de ciclone tropical, entretanto ainda não constitui perigo para o nosso país, apesar de que a interação entre o sistema e a zona convergência intertropical poder criar instabilidade sobre a zona Norte do país, criando precipitação com volumes muito elevados sobre o extremo norte de Niassa e Cabo Delgado.”