Gabinete Central de Combate à Corrupção investiga a LAM desde Janeiro de
O Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) está a investigar casos na LAM desde Janeiro 2023, antes dos escândalos denunciados pela empresa gestora sul africana, Fly Modern Ark .
Segundo o Jornal O País, há novos desenvolvimentos e um outro actor datada em janeiro passado. Dos casos em investigação, segundo o Gabinete Central de Combate à Corrupção, constam, além do uso de POS de terceiros na compra de passagens aéreas tem-se também a subfacturação na aquisição de combustíveis no voo Maputo-Lisboa.
No entanto, o Ministério Público teve que abrir um segundo processo para investigar os casos de corrupção na companhia de bandeira, tempos depois que Fly Modern Ark fez acusações há duas semanas.
O Jornal O País alega ter dito acesso a um documento do Gabinete Central de Combate à Corrupção que diz “No dever do ofício o GCCC autuo imediatamente o processo nº 21/P/GCCC/2024, com vista ao esclarecimento da verdade”.
Não só, no mesmo processo lê-se ainda que “à este processo, foi junta a participação remetida pela empresa no seu dever de colaboração com a justiça, assim como, a que foi remetida a Procuradora da República da Cidade de Maputo, por ser incompentete em razão da matéria”.
Do processo remetido em Janeiro de 2023 o Ministério Público instaurou um processo para investigar os seguintes crimes: a venda de aeronaves, o seu aluguer e endividamento da companhia para aquisição de novo equipamento, operações de manutenção, os processos de contratação de fornecedores, legitimidade da facturação paga e a venda de activos sociais da companhia, escreve O País.