O sector de saúde e educação está em greve de três dias na Guiné-Bissau
Arrancou esta segunda-feira, uma greve geral de três dias nos sectores da Saúde e da Educação na Guiné-Bissau, alegadamente pelo desinteresse do Governo” na resolução das suas reivindicações laborais.
O anúncio foi feito pelo porta-voz do movimento que junta sindicatos das duas áreas, Sene Djassi, segundo a imprensa internacional.
O porta-voz do diz ainda que o desinteresse do Governo em negociar desde a entrega do caderno reivindicativo, a 5 de Fevereiro, e do pré-aviso da greve, a 5 de Março são causas do arranque da greve que irá durar três dias. Segundo a mesma fonte, a comissão da Frente Social estava disponível para negociar com o Governo na sexta-feira. No entanto, sucede que na última hora foi informada que o encontro só poderia ser realizada esta segunda-feira.
“O pagamento de 10 meses de salário em atraso aos professores e técnicos de saúde, a efectivação de novos quadros contratados pelo Governo para os dois sectores, a adopção de um novo currículo escolar bem como a melhoria de condições laborais”, são alguns dos pontos que constam no caderno reivindicativo da Frente Social.
Pelo seu turno, o director clínico do Hospital Nacional Simão Mendes, Abel Mactar da Silva, reconhece que as consequências negativas da greve ao afirmar que está a limitar o atendimento, para tal, o centro de saúde está a exercer “o atendimento mínimo” de pacientes para evitar “que haja tragédias, como no passado.