Porque as Autoridades eleitorais sul-africanas rejeitaram a candidatura do Zuma as próximas eleições?
A comissão eleitoral sul-africana emitiu um comunicado que, através do qual afirma que nos termos da Constituição, não pode se candidatar a uma eleição, qualquer pessoa que tenha sido condenada por um crime e sentenciada a mais de 12 meses de prisão sem opção de multa.
No entanto, esta é uma das situações que se assiste como um dos pressupostos do afastamento do Zuma a candidatar-se nas próxima eleições.
Tal como se sabe, Zuma foi condenado a 15 meses de prisão (junho de 2021), depois de se ter recusado a testemunhar perante um painel que investigava a corrupção financeira e o clientelismo durante a sua presidência, segundo o constado, tanto que foi colocado em liberdade condicional médica por apenas dois meses depois do início do cumprimento da sentença.
A prisão do ex-presidente sul-africana, provocou protestos, pilhagens e outros cenários que culminaram com um pouco de mais de 350 mortos.
Tempos depois, o tribunal de recurso de África do Sul decidiu que a libertação de Zuma tinha sido concedida ilegalmente e assim ordenou o seu regresso à prisão.
Além das acusações acima, Jacob Zuma enfrenta acusações de corrupção na sequência de aquisição de armas na década de 1990, quando era até então vice-presidente.
Outro aspecto tem a ver com o cumprimento dos dois mandatos sequenciadas como Presidente.
Portanto, para os devidos efeitos relacionados sobretudo a quem irá dirigir os destinos da África do sul nos próximos anos será conhecido por cerca de duas semanas, uma vez que as listas eleitorais definitivas deverão ser publicadas dentro deste tempo. Aliás, com certeza, deverão ser tensas, na medida em que se a ANC ficar abaixo dos 50 por cento dos votos, poderá o obrigar a formar uma coligação para se manter no poder.
Recentemente, a imprensa local divulgou que as últimas sondagens colocam o ANC com pouco mais de 40% dos votos, com a Aliança Democrática, principal partido da oposição, com cerca de 27% e 13% para o MK.
