Mortes marcam protestos no Quénia e geram preocupação no acidente
Protesto da população no Quénia é macada por disparos mortais da polícia local na sequência da tentativa de invasão ao Parlamento em Nairobi, nesta terça-feira, 25, em protesto contra o aumento dos impostos.
Neste acto, relata-se que cerca de cinco manifestantes foram mortos e dezenas ficaram feridos, embora um paramédico tenha dito que pelo menos 10 pessoas tinham sido mortas a tiro.
Não só, há relatos de mais de 50 feridos. “Queremos encerrar o parlamento e todos os deputados devem demitir-se”, disse à Reuters o manifestante Davis Tafar.
Tudo começou nas redes sociais quando o movimento “Ocupar o Parlamento” foi lançado por via das plataformas online por jovens pouco depois da apresentação ao Parlamento, “no passado dia 13, do projecto de orçamento para 2024-2025, que previa a introdução de novos impostos, incluindo um IVA de 16% sobre o pão e um imposto anual de 2,5% sobre os veículos privados”, refere o Voa Português.
Segundo a mesma fonte, nos protestos de ontem, legisladores fugiram através de um túnel, enquanto os manifestantes permitiram que os legisladores da oposição que votaram contra o projeto de lei saíssem do edifício sitiado.
Por outro lado, a Comissão de Direitos Humanos do Quénia partilhou um vídeo de agentes a disparar contra manifestantes e disse que eles devem ser responsabilizados.
Por seu turno, países ocidentais, como: França e Alemanha, disseram estar “fortemente preocupados” com a violência no Quénia.
“Numa declaração conjunta das suas representações diplomáticas, o Canadá, a Dinamarca, a Finlândia, a Alemanha, a Irlanda, os Países Baixos, a Estónia, a Noruega, a Suécia, a Roménia, o Reino Unido, a Bélgica e os Estados Unidos lamentam particularmente as mortes e feridos por armas de fogo que ocorreram em Nairóbi”, cita a imprensa internacional.