Funcionários públicos angolanos iniciam hoje greve geral
Enquanto ainda decorre greve nos sectores da educação e dr saúde em Guiné-Bissau, há informações que dão conta de que Funcionários públicos angolanos iniciam hoje a primeira fase da greve geral que terá duração de três dias em reivindicação de aumentos salariais e redução dos impostos.
A manifestação é convocada pelas três centrais sindicais com a previsão acima supracitada. Estando em fases, a primeira vai decorrer entre 20 e 22 de Março, outro de sete dias entre 22 e 30 de Abril e outros 11 dias entre 03 a 14 de Junho de 2024.
Segundo escreve a Lusa, cita por um jornal nacional, diferente do Guiné, o governo angolano não respondeu de forma satisfatória ao seu caderno de reivindicações, tanto que após auscultação aos trabalhadores, a Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA), a União Nacional dos Trabalhadores Angolanos – Confederação Sindical (UNTA-CS) e a Força Sindical – Central Sindical (FS-CS) concluíram e decidiram, em assembleia geral, avançar para uma paralisação total.
A mesma fonte, sublinha ainda que as centrais sindicais começaram por exigir o aumento do salário mínimo dos actuais 32.000 kwanzas (2.429,99 Meticais), para 245.000 kwanzas 18.619,16 Meticais), proposta “flexibilizada”, entretanto, para 100.000 kwanzas (7.599,66), redução do Imposto sobre o Rendimento de Trabalho para 15% e um representante no conselho de administração do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) angolano, “exigências” que dizem terem sido recusadas pelas autoridades em seis rondas negociais.
As centrais sindicais exigem, também, o reajuste do salário da Função Pública, na ordem de 250 por cento, e a redução do Imposto de Rendimento de Trabalho (IRT) em 10 por cento.
(O País)